9 de dezembro de 2008

Capítulo 18

O grupo prosseguia em sua jornada, cada vez mais próximos das Montanhas do Norte. O ar estava ficando cada vez mais frio.
- Pô, tô congelando! - disse Longhi.
Émerson se aquecia dando uns golinhos na Marvada do cantil.
Não demorou muito para que começasse a nevar e mesmo assim, Thiagão, que andava pelado, não sentia frio.
- Em breve estaremos chegando às Montanhas, devemos ter cuidado. - afirmou Bruno. - Pode ser perigoso.
Passou-se mais um dia de caminhada até que a trilha começasse a subir e entrar em meio a caminhos rochosos.
- Sabe gente... - Víctor começou. - Hoje é meu aniversário!
- Sério!? - surpreenderam-se todos.
- Desculpa, então... - Jão disse. Víctor recebeu dele uma carteira, SUA carteira.
- Ei! Essa carteira é minha!
- Eu roubei... Mas já que é seu níver a gente devolve! - disse Diego.
Vevê fez uns gestos e todos entenderam que ele disse "Vejam, subindo aquela trilha tem uma vila!".
- Interessante. - concluiu G.O.R.D.O, que olhava Thiagão montando um Gnu de neve. - SEU OTÁÁÁRIOO!! - chutou o Gnu.
- ÃH, ÃH, Gordo babaca.
Enquanto isso, no Castelo do Fim do Mundo...
Tudo estava branco... (vocês sabem)...
Subitamente, 12 homens de preto e encapuzados surgiram diante de uma porta... Passou-se algum tempo e ouviram um barulho de descarga. O homem das antigas camisas de banda, agora de preto... Daniel... Saiu pela porta.
- Ah! Termine... CARALHO! Tudo isso é fila?
- Mestre... - um dos homens começou. - Nove está morto.
- DRESDEN!?
- Sim. Foram eles.
- Droga! Olha... Eu iria falar com eles, mas tô com uma caganeira que... tá foda.
- Entendo. Quem deverá ir?
- Ah... Doze, Treze, avise-os.
- Certo.
Dois dos homens desapareceram num portal sombrio.
- A situação não pode ficar assim... Ops! - Daniel liberou gases e correu pro banheiro.
- Hmmm... Sigôn, Nádia, boa sorte... - disse o homem.
Voltando às Montanhas...
- VAI SE FOOODERR!! Cadê seu filho, Caverninha!?!?
G.O.R.D.O e Thiagão brigavam...

Capítulo 17

- Não... Não... Na bundinha não... - Émerson girava, tendo alucinações.
Estava num enorme salão escuro, alguma coisa brilhando em azul intenso iluminava os fundos.
- O que é isso?
Correu até lá e achou um tipo de altar com um enorme esquife de gelo coronado.
- Caramba, achei o Hyoga?
Porém, ao olhar atentamente, percebeu que havia uma garota dentro do gelo, sentada num trono, imóvel.
- Hm? - aproximou-se. Ela era muito bonita, usava um vestido branco.
- Minha princesa... - uma voz ressoou. - Minha princesa de gelo...
Subitamente tudo desapareceu, acordou no acampamento.
- Vamos, Émerson, tá na hora!
- Tá bom... - tossiu.
- Falei pra parar de fumar!! - gritou Víctor.
Conforme o grupo seguia viagem, Émerson contou-lhes a nova visão que tivera.
- E então, Vevê, abasteceu a nave? - perguntou Bruno enquanto caminhavam.
Vevê fez uns gestos estranhos, mas todos sabiam que ele tinha abastecido a nave, porém ela tinha quebrado o motor no pouso forçado.
G.O.R.D.O também fez uns gestos estranhos, mas ninguém percebeu que ele peidou.
Enquanto isso, a quilômetros e quilômetros de lá...
Em meio à uma floresta escura e fria, havia um PS3 destruído... Ao lado dele, uma caixa de um jogo frustrado por ter sido abandonado... Assassin's Creed.
Graças à uma magia antiga deixada por um nerd babaca há muito tempo...
O jogo inconformado... Foi ganhando vida...
Seguia pela floresta um simples comerciante quando, repentinamente, um homem com vestes largadas e brancas com capuz pulou sobre o comerciante. Possuía uma faca debaixo do braço que se projetava pela abertura de um dedo cortado.
Acertou a nuca do comerciante e perguntou onde estaria G.O.R.D.O.
O comerciante não sabia.
- Q... Quem é... você...? - perguntou, antes de morrer.
- ... Altamiro.

8 de dezembro de 2008

Capítulo 16

- Daniel, huh? Como podemos chegar até ele? - disse Longhi.
- Hehe... Cof, cof... Por que eu deveria falar isso?...
- Porque vamos te matar se não falar. - confirmou Bruno.
- E? Eu tô... Morrendo já, mesmo... - suspirou. - Mas tudo bem. Sigam para o Norte, além das Montanhas do Norte, haverá um grande lago chamado "Lago Grande". Vocês devem cruzar uma longa ponte chamada "Ponte Longa" e chegar até a cidade que tem lá do outro lado...
- Que cidade? - indagou Víctor.
- Chama-se "Cidade do Outro Lado". Saindo pelo norte, haverá uma longa trilha que terminará num lugar inóspito...
- Que lugar?
- O Fim do Mundo... E um castelo.
- Um castelo? - perguntaram todos.
- Sim, a Fortaleza no Fim do Mundo: Bastião Aurora. Vocês... Encontrarão duas coisas lá... Uma: Daniel.
- E a outra? - quis saber Émerson.
- A OUTRA É MEU PAU NO SEU CÚÚÚÚÚÚ!!!! - gritou G.O.R.D.O e então chutou a cabeça de Dresden.
- ÃHÃHH ÃHH ÃHH Que tonto esse gordo! - disse Thiagão.
- Cala a boca, Thiagão, seu frango selvagem! - começou a chutá-lo.
- Bem... Qual é a outra? - perguntou Diego.
- Hehe... A morte.
Dresden fechou os olhos.
- Ih, morreu. - Jão começou a roubar a carteira do inimigo.
Tudo foi voltando ao normal, estavam na saída da vila novamente.
- Caralho! Esse efeito é muito show! - espantaram-se.
- Bem... Devemos seguir para o norte! - disse Émerson.
Mais uma vez o grupo caminhava, agora em direção ao norte. Vila no Caminho ficava para trás e a cada dia a viagem era mais fria. Para comer, Thiagão caçava passarinhos e outros bichinhos da região, como os Bugrininhos: pequenos indiozinhos com um espanador de pó no cú.
Eles falavam uma língua estranha só entendida pelo povo da região de Sericê.
Naquela noite, estavam reunidos ao redor de uma fogueira, comendo bugrininhos. Émerson, porém, se isolou.
Sentou-se num canto, puxando um fuminho e bebendo uma garrafa de Cabernet Sauvignon, safra de 1978. Estava lá chapando o côco quando bateu um soninho...
Na verdade, era mais uma visão chegando.

Capítulo 15

Todos pensaram que havia terminado, quando Dresden repentinamente apareceu do outro lado, olhou ao redor para ver se alguém o viu e começou a correr de fininho. Tudo ficou em câmera lenta e, ao som de "Carruagens de Fogo", Thiagão começou a perseguir Dresden e erguer sua lança para o ataque.
- WWAOOOOOOOOORRRRRGGGGTTTT.... - gritou em câmera lenta.
Sua lança voou gloriosamente, formosamente, com um esplendor divino, antes de finalmente acertar a bunda de Dresden, fincando-se na nádega esquerda.
- CAAA... RAAA... LHOOO!!!! - gritou devagar, conforme caía.
O tempo voltou ao normal e todos correram até Dresden, que estava sangrando no chão.
- Ai... Cof, cof! Blah! - ele vomitou sangue em cima de G.O.R.D.O.
- FELA-DA-PUTA! - G.O.R.D.O deu um chute nele.
Vevê foi se aproximando com sua camisa do Verdão.
- Ve... vejo uma lu-luz... Estou morrendo? - perguntou Dresden.
- Nah, é a camisa dele! - explicou Diego.
Longhi o pegou pelo pescoço como Jack Bauer faria:
- CHEGA DE PAPO FURADO! QUEM É VOCÊ!? - todos se surpreenderam.
- Eu... já disse... Sou o Número 9, Dresden.
- Número 9 do quê?! Algum time?! - perguntou Víctor.
- N-não... Da Organização XIII-2... - tossiu. - Vocês... Não...
- Organização XIII-2? É o quê? Quinta divisão?! - exclamou Jão.
- Não, né, porra! Já disse que não é time, você acha que sou o quê!? - tossiu novamente.
- Calma, tio! Jão, verifica ele.
Jão começou a revistá-lo.
- Existem mais de "você"? - perguntou Bruno.
- Sim... Somos 13... - ele riu. - Sendo o 13º o mais fraco! Vocês nunca... Vencerão... Todos nós! Sofreram contra o 9º!
- Mim ODEIA você! - gritou Thiagão, batendo no peito.
- É, também te odeio, toupeira fossilizada!!
- CUZÃO!!! - Thiagão pegou a cabeça de Dresden e começou a enfiar debaixo da tanga pra ele pagar um.
- NOJENTO, PORRA!!! - Dresden mordeu as bolas do Neanderboy.
- DOOAAAGONATION!!!! - Thiagão se contorceu de dor e caiu no chão. Dresden cospiu uns pentelhos.
Émerson aproximou-se e colocou a espada na garganta dele.
- Chega de besteiras. Quem você serve?
- D-Deus... Hehe...
- Sério, PORRA!
- ... - Dresden hesitou. - Seu nome... Como humano... É Daniel.

Capítulo 14

Estavam saindo da cidade quando o tempo pareceu parar. Tudo foi ficando branco...
- Caramba, lá vem... - suspiraram.
Mais uma vez o homem de preto surgiu ao som de um piano sombrio. Parecia desapontado...
- Vocês não têm jeito, mesmo. Fazer o quê? Terei que mostrar que nem tudo é gracinha!! Eu falei para voltarem!
O homem tirou o capuz. Possuía cabelo comprido e branco, rosto fino com tatuagens pretas, seus olhos brilhavam azul.
- Sou o Número 9, - em sua mão apareceu um grande revólver prateado. - Dresden!
- Você o quê?! - ninguém entendeu porra nenhuma.
- Eu... Ah, olha. Eu falei para vocês não virem, vocês vieram, então agora devo matá-los!
- Ahh!! Pra isso a arma?
- Lógico... - ele suspirou. - Bem, não tenho tempo a perder!
Ele pulou no ar e começou a disparar em direção ao grupo, que não reagiu, apenas correram pros lados como bobos.
- Parem! Vamos nos organizar! Devemos lutar! - gritou Bruno.
"Amigo é coisa pra se guardar..." - G.O.R.D.O jogou seu iPod para cima que, com essa música, gerou um escudo mágico, defendendo o grupo das balas.
- Legal! Eu uso magias com as músicas!
- Vamos, Bruno! - gritou Émerson.
Os dois avançaram e pularam sobre a barreira, para atacar Dresden. Víctor foi por baixo, disparando com suas pistolas "Garibaldi", mas o inimigo desviou de todos os ataques.
- Vocês não são tão inúteis assim!
- PARALISAR! - gritou Longhi, e seu "Longhi" amarrou Dresden.
- Droga!
- Agora, vamos, heh! - exclamou Víctor.
Bruno e Émerson prepararam um super ataque, juntos com Víctor que usou suas balas de fogo para encantar suas espadas.
- Lerdos demais! - Dresden sorriu.
O vilão virou-se e deu um tiro na cara de Bruno, porém a bala foi parada pelo metal da coroa.
- É ÚTIL!
- Esse não tem coroa!
O inimigo virou-se uma última vez e disparou em Émerson. Porém, apenas ouviu um "clic", e nenhuma bala foi disparada. Diego e Jão, debaixo da capa, seguravam sua munição.
- Hehe, descuidado você, hein? - disseram.
- Malditos! Eu voltarei! - quando Émerson e Bruno iam acertar o ataque, uma luz estranha surgiu e Dresden desapareceu.

Capítulo 13

No instante em que a lança bateu contra o vidro, que se estilhaçou, o ponto preto começou a subir, e subir e subir...
- Não! Você o libertou! - as pessoas da cidade correram assustadas.
O ponto preto havia se tornado um grosso cilindro preto e gigante. Uma voz ressoou:
- Quem ousa me acordar!?
- CARALHOOO! - exclamaram.
- Caralho, mesmo. Olha bem... - G.O.R.D.O apontou para a cabeça do cilindro, um tanto quanto... peniana.
- Querem trufas? - perguntou a voz, repentinamente.
- Eu... Eu sei quem é ele! - Longhi deu um passo à frente e abriu sua calça, deixando seu Longhi rolar para fora. - Ele é quem me deu o Poder F!
Nesse momento, o minhocão do Longhi subiu ao ar e se enrolou ao minhocão preto.
- Puta que pariu! Que nojeira!! - constatou G.O.R.D.O.
Émerson virou um golinho da Marvada.
- Meu filho... - disse a voz. - Você realmente tem o Poder F... O Poder FABINHO!
- Fabinho!? FABÃO!!
- Vejo que vocês estão numa grande jornada... Há de tudo aí, bêbados, ladrões, religiosos, caçadores primitivos...
- É, é, a gente tá dando uns rolê, né...
- Para tal jornada, vocês precisarão de algumas coisas... Mas, antes, saiam de cima de meu saco, por favor.
Todos se afastaram.
- Então, Ó Fabinho! O que precisamos?
- Bom... Émerson, larga essa merda de plástico e pega isso.
Uma belíssima espada samurai original de aço voou da "cabeça" daquilo e caiu no chão.
- Para Víctor... Munição mágica de fogo! Para Diego e Jão... Uma capa da invisibilidade, para roubarem melhor!
Enquanto isso, em Hogwarts...
- Caralho, cadê minha capa!? - disse Harry.
- Para Longhi... O Tomo Sagrado dos Poderes F! Para Bruno... A Coroa de Prata do Rei do Crepúsculo Sangrento!
- Uau! Que legal! O que ela faz?
- Nada. Mas sua espada já é boa, então... Para G.O.R.D.O, dou o Ultimate iPod of Power!
- iPod, vocês não pod! Haha!
- Cala a boca, gordo bobo! E para Vêvê... Dou um vale-combustível! Partam, agora, e salvem o mundo! Apesar de... Ah, nada, deixa pra lá.
O Pinto Gigante entrou novamente na terra, e o grupo estava agora pronto para a Jornada.

Capítulo 12

No momento em que aquelas palavras foram proferidas, Vevê puxou sua Pistola de Raios "Bzzz" e fez "Bzzz" nos inimigos, digo, no Zé. Ele fez "Puf!" e virou um montinho de pó. Vevê sorriu e fez um gesto do tipo "Legal!".
- CARALHOOO!! Que animal!! - G.O.R.D.O exclamou.
- Vêvê, por que fez isso?!?
O alien apenas fez uns (CARALHOOO OLHA O GRITO DO RUBINHO!) gestos e todos viram ele desaparecer.
- Ah, que merda! - gritou um coadjuvante qualquer.
- Bem, vamos à estalagem local...
O grupo entrou então num bar chamado "Estalagem Local". Jão roubou uns choppinhos e Diego umas fritas e a galera armou a roda pra assistir ao jogo do Real Matismo.
- Ih, trouxe um chopp a mais! - disse Jão.
- Deixa aí... Hic! - falou Émerson, que já havia bebido o seu, o do Víctor, o da mesa do lado e bicado o do Longhi.
Naquela noite, eles curtiram, cataram umas anãs, foram dirigir carroça bêbados, e (provavelmente o Víctor) foi estuprado por um Troll.
No dia seguinte, o grupo foi visitar o Incrível Ponto Turístico. Quando chegaram, era uma grande praça cheia de gente. No meio, protegido por uma cápsula de vidro titânico ultra-resistente, havia um incrível ponto preto feito à caneta.
- Ma-mas... Que merda é isso?! - perguntou Víctor.
- Não é merda, é o Incrível Ponto Turístico! - disse um homem.
- Mas é, LITERALMENTE, um ponto! - exclamou Émerson.
- Sim, por isso é um PONTO turístico! - sorriu o homem.
- PUTA QUE PARIU!! VAI SE FUDÊ!! - gritou G.O.R.D.O
O homem pulou sobre G.O.R.D.O, nervoso, e todos começaram a brigar. Na comoção, enquanto Émerson quebrava garrafas na cabeça dos outros e Longhi pregava sua palavra, Thiagão ergueu sua lança, juntou a força máxima e foi atirar no vidro. O homem tentou impedir, gritando que não podiam abrir, mas...
- NEANDERTAL MAXIMUM STRIKE! WORRGGG!! - era tarde.