18 de fevereiro de 2009

Capítulo 22

22 <- Dois Patinhos na Lagoa

O grupo estava todo reunido dentro da casa de Júlia, uma gnominha simpática e bonitinha que cuidava de Jão e servia chá de cogumelo a todos. Já havia se passado 3 dias.
- Vou dar uma volta... - disse Longhi.
Nesses 3 dias, o grupo parecia ter entrosado bem com o povo, principalmente Victor com Mari, e Bruno e Émerson com o guarda-costas do Profeta, Gutão.
Longhi caminhava saltitante quando viu uma casa estranha, cheia de máquinas e ferramentas, chaminés e alavancas. Intrigado, foi checar.
Chegando lá, havia um cara numa cadeira de rodas turbinada e cheia de turbos, motores e apetrechos. Ele estava arrumando os sistemas de um carro.
- Uau! Quem é você?!
- O nome é Alicson! - ele se virou, com um óculos de proteção, e sorriu todo estiloso. - O melhor Técno-mecânico do MUNDO!
- Uau! E você também é Suelenista? - perguntou Longhi, já interessado em convertê-lo.
- Nah. Moro aqui faz um mês e logo me mudarei de novo. Apenas vim pra cá pois há muitos minérios bons nessa montanha.
- Hm... Bem, vou indo! Ei! Espera, você acha que consegue arrumar o motor de uma nave Alien?
- Uma NAVE ALIEN!? - surpreendeu-se Alicson. - Ah, creio que sim! Traga-a e verei!
- Certo! Obrigado!
Longhi entrou correndo na casa de Júlia.
- DESCOBRI COMO ARRUMAR A NAVE DE VÊVÊ!!!
- Como!?!?! - todos queriam saber.
Após explicada a história, o grupo decidiu que voltariam à "Vila no Caminho" para buscar a nave de Vêvê. Com ela, seria muito mais fácil chegar ao Castelo no Fim do Mundo, Bastião Aurora...
Enquanto isso, lá no tal castelo... Nadia apareceu com a roupa rasgada diante de Daniel, que estava num computador.
- Mestre, fomos derro... ..Ei! Para de olhar! Obrigada.. ¬¬
- Ahh! Posso pegar nele?! - disse Daniel.
- TARADO FILHO DA P... er... Desculpe, mestre. Pode sim.
Ela suspirou. Quando Daniel ia pôr a mão, tocou um alarme.
- Alarme desgraçado!!... - ele olhou a tela. - Merda! Eles estão lembrando!

Capítulo 21

21 <- Edição BLUE LABEL

- Precisamos de ajuda! Temos um companheiro envenenado!
- Nossa, que coisa! Que acha, Jéh?
- Ah, vamos levá-los até O PROFETA, mesmo!
Jéh e Mari conduziram o grupo por uma pequena vila, até chegarem num enorme altar com um trono e uma estátua gigante de uma mulher peituda pra cacete.
- ÓÓ, PROFETA!!! - gritaram as duas.
- Sim? - respondeu uma voz.
- Caralho, cadê?! - perguntou G.O.R.D.O. Então, apertou bem a vista e viu um ser toucinhótico semi-transparente no trono.
- Meu nome é Thi. Sou o Profeta da Deusa Suelen!
- SUELEN!!! - todos na vila gritaram. Victor babava.
- Vocês deviam seguir o Longhinismo e... - disse Longhi.
- SILÊNCIO! - exclamou um cara perto do trono, parecia uma evolução dos bugrininhos. - Não ouse desafiar O PROFETA!!
- Acalma-te, Gutão. São apenas seres não-iluminados pelos eternamente acesos faróis da Suelen.
- Ó, PROFETA! - Jéh começou. - Eles precisam de ajuda! Seu companheiro está envenenado!
- Ah, é? Ah, leva ele pra casa da Júlia, ela cuida de tudo.
Enquanto Jéh guiava todos para a casa de Júlia, Mari aproximou-se de Victor.
- Você sabia que a Suelen existe de verdade?
- Seio? Errrr, digo, sério?
- Sim. Por que você não busca por ela?
- Pode ser!
- Hm... Sabe... Te conheço de algum lugar?
Mas Victor apenas a ignorou e reuniu-se com seu grupo.
Naquela noite, Émerson bebeu toda a sua pinga com medo de que alguém mais fosse ferido e ele tivesse que usá-la novamente.
Deitou-se, delirando, e começou a ter visões.
Estava novamente no grande salão, diante do esquife de gelo... A voz soou novamente.
- Minha princesa... Eu não pude... libertá-la...
Sem saber o porquê, Émerson sacou sua espada e tentou quebrar o gelo.
- É inútil... - disse a voz. - É inútil, nem em MEU mundo...

Capítulo 20

20 <- edição especial ~~ <- Há! Te enganei!

Jão caiu no chão sangrando pra caralho.
- Ai! Ai! Ai! - gritava.
Diego desesperou-se:
- PUTA MERDA! Aquela PIRANHA!! Ajuda aqui!!!
Todos se reuniram ao redor de Jão.
- Émerson, joga um pouco de Pinga na ferida pra limpar...
Émerson pegou seu cantil de alumínio e ficou olhando...
- Vamo PORRA!! - gritou G.O.R.D.O - Tá esperando o quê??
- Mas... Minha Pinga...
Bruno arrancou a pinga da mão de Émerson e jogou sobre a ferida. Longhi aproximou-se com o livro do Poder F.
- Calma gente, trago a salvação! - colocou a mão sobre a ferida. - "Além da morte, atraso a ida! PROLONGHI SUA VIDA!!!"
Usando poderes mágicos, a ferida se fechou.
- Boa! - todos aplaudiram Longhi, mas Jão ainda se contorcia que nem uma minhoca.
- Caralho, o nego tá mal ainda... - concluiu G.O.R.D.O
Vêvê fez uns gestos, e todos entenderam que Jão estava curado, mas as facas de Nadia eram envenenadas e agora ele tava com uma doença misteriosa e precisava ser tratado antes de ir pra gaveta de vez.
- Hm... Fodeu! - exclamaram todos, menos Bruno.
- Mim ter solução! - todos olharam pra Thiagão. - Nós ir até vila pedir ajuda!
- Verdade, vambora! - Diego exclamou.
O grupo seguiu pela trilha, carregando Jão.
- Eu... Vejo flores.... Flores amarelas... - sussurrou Jão.
- Enfia elas no... - começou G.O.R.D.O, mas foi interrompido.
- Porra, respeita o cara! Ele tá morrendo! - disse Victor.
- Ei, mas peraí... - Bruno parou. - Não é delírio não, também vejo flores amarelas. Ali, ó!
Todos viram duas meninas de baixa estatura se aproximando, com roupas cheias de flores.
- Olá! Sou Jéh! - disse uma delas.
- E eu a Mari! - disse a outra. - O que traz vocês até nosso pacífico recanto na montanha?!