25 de novembro de 2008

Capítulo 2

- Espero que seja o uniforme inteiro, pela chuva que estou tomando...
Naquela noite, nossos heróis iriam seguir da escura cidade de "Cidade Escura" para a fria e sombria "Floresta Fria das Sombras". Para isso, eles resolveram comprar uma espada samurai para Émerson e duas pistolas estilo Giuseppe Garibaldi para Víctor.
Quando seguiam para fora da cidade, um homem encapuzado surgiu diante deles.
- Onde vão?... - disse ele. Émerson e Víctor sacaram suas armas.
- Quem é você?! Diga ou atacaremos!
- Bruno... - disse o homem, tirando o capuz.
Todos se cumprimentaram.
- Pô, que susto! Por que essa porra de capa, cara??
- Tá chovendo!! - exclamou Bruno.
- Ah, legal. Ei, você tem uma espada também! Vem com a gente.
E assim nossos heróis se uniram a Bruno sem motivo aparente e seguiram pela fria e sombria "Floresta Fria das Sombras". Lá era muito escuro, e todos sentiam frio.
Caminharam rumo ao Norte por algumas horas, todos atentos aos possíveis perigos que podiam surgir. E surgiram, claro.
- ... aí eu vi o cara lá e tals, sabe? - disse Émerson, explicando a história toda para Bruno enquanto abria um cantil.
- Ei, cara! Me vê um pouco de água aí! - disse Víctor.
- Não é água. - nesse momento, um passarinho pousou no cantil e deu um gole. Depois ele saiu voando em zigue-zague, bateu numa árvore e morreu.
- Ah... Certo.
- Ei, ouviram isso? - gritou Bruno.
Todos ouviram um terrível rugido e sacaram suas armas.
Então, em meio a neblina, surgiu uma vil criatura.
Ela era enorme e forte, quadrúpede, possuía muitos pelos e chifres ensangüentados. Era um Gnu-Demônio-do-Mal-From-Hell.
- Oh, não! Um Gnu-Demônio-do-Mal-From-Hell!
Quando o animal se aproximava para dar os golpes derradeiros, repentinamente uma lança cortou o ar e perfurou seu lombo.
Antes que o animal reagisse, um homem grande e peludo, vestindo apenas uma tanga e um manto de peles, pulou sobre o Gnu e arrancou sua cabeça com as mãos, bebendo seu sangue antes de dizer:
- MIM THIAGÃO!

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